sexta-feira, 27 de julho de 2012

A Promessa


Vou relatar um sonho lúcido desses dias,bem depois de encerrar o ano que passei, especulando sobre a vida de uma poeta grega.
Será uma leitura de passatempo.
Dr.Sócrates deixou de ser "escolhido" quando o daemon foi embora.
E Safo deixou de ser escolhida,por cometer um erro.
Não foi nenhum dos erros históricos conhecidos.
Ao contrário do filósofo mencionado, foi ela quem abandonou seus "daemons".
Nesse tempo,as "vozes internas" eram comuns a alguns.
Atualmente,tal fenômeno,é visto como esquizofrenia.
Uma vez que ainda estávamos formando os conceitos de vida que precisávamos ter,tínhamos um amparo "a mais",do Desconhecido.
Em certos locais,os céus se abriam,e Deus falava com o povo.
Em outros,os devas ficavam perto,dando conselhos de graça.
Nem todos,porém, contavam aos outros que "ouviam vozes".
No caso dela,tais vozes sempre apareciam no período de cerimônias religiosas importantes,que ela produzia só para si mesma.
As que ela produzia para os outros(casamentos,etc)não contavam.
Velhinha,  subiu ao "solar" para se ajoelhar na frente da deusa Hera,e depois,na frente da deusa Témis,para agradecer-lhes por tudo o que recebera naquelas décadas.
Cometera alguns enganos,mas conseguira contornar as consequências.
Cáraxos havia muito,voltara para casa.
Os nove livros que divulgara,nos quais contava sobre os prejuízos que Áttis tivera,ao ser retirada da sua escola,haviam feito os pais dela ficarem com dó,e lhe darem permissão de casar.
Agora,sua pupila era uma mulher menos infeliz.(havia ficado fechada num convento,por anos)
Sua filha Kleines,tinha boa saúde,e era uma competente artesã.
Permanecia solteira(por opção).
Seus parentes todos,haviam corrido perigos durante suas vidas,mas estavam bem,e os netos,já eram adolescentes.
O amigo Faón se aposentara de sua perigosa profissão de barqueiro,e se tornara comerciante.
Jamais perdera suas condições de vida,nem precisara se mudar de Metilene,para sobreviver.
Fizera as pazes com Pitaco.
Fôra à casa dele,várias vezes,e soubera que quando deixara de fazer isso um dia,ele reclamara.
Disse que "estava aprendendo a gostar de conversar com a excêntrica".
Apesar dos joelhos doloridos,ainda conseguia ensinar dança.
Têmis lhe assomou,como se falasse ao pensamento,lembrando-lhe que ela tinha uma coisa importante a fazer.
Era a cerimônia do solstício de inverno.
Derramou em sua memória,uma lista de procedimentos.
Mais uma vez,a velha garota,(cinquenta e dois anos nessa época,era "idade demais")ficou efusiva,pois suas lembranças andavam lentas.
Precisava fazer a cerimônia.
Deveria chamar a filha?
Não,a sua menina a achava maluca,com aquelas manias religiosas.
Kleines "não ia muito com a sua cara",por causa da vida instável a qual fôra submetida na infância,devido à convivência com as alunas da escola de dança dentro de casa,e atualmente, amava ao silêncio,mais do que a tudo.
Escrevia bastante em seus papiros,mas sempre os destruía,embora fôsse poeta,como ela,sua mãe.
Não queria,contudo,ser famosa.
Têmis disse que "Kleines já tinha seus méritos irretocáveis."
Estava segura para sempre.
Quem importava,era ela,Safo.
Era bom que o evento,fôsse individual.
Ela havia sido a grande humanizadora do paganismo.
A "bonequinha de piano de brinquedo",estava avisada que suas ações influenciariam gerações a perder de vista,e aos novos deuses e santos.
Não estivera sozinha em tal iniciativa,mas ainda assim,fôra grande a vantagem que fizera.
Em outras nações,o paganismo estava atrasado.
Em suas "visões fantasmáticas" esporádicas,vez por outra,divisava guerras fratricidas,promovidas em nome de deuses mal interpretados.
Ela fôra "escolhida" como um dos muitos atenuadores da religião.
Verdade que sua tarefa era um pouco secundária.
Haviam -e haveriam ícones melhores do que ela no futuro,mas seu nome colaboraria na geração espiritual desses ícones.
Todos os serviçais dos deuses,eram privilegiados,e sem um deles,a construção do "novo mundo" ficaria capenga.
Ela escutava essa prosa da "daemon",enquanto realizava oblações.
Queimava incensos,e pétalas de rosas.
Rezava a todos os deuses.
Lá fora,o mar se agitava,contíguo à cidade.
"_Agora,filha,vc precisará se predispor ao sacrifício.
Precisará cumprir a promessa que fez.
Por causa dela,vc teve tudo o que quis.
Vc foi importante para seus entes queridos,e seu nome jamais sairá dos compêndios históricos.
Todavia,faça sua parte."
"_Dona Têmis,mas para obter o que eu obtive,eu trabalhei demais.
Isso por si só,já não pagou uma parte da dívida?"
"_Os deuses orientam atitudes,ações e empenhos.
Sem a ajuda deles,oblações e sacrifícios,pouco resolvem.
De todo modo, não é de hoje que vc vêm fazendo a mesma promessa."
Sobreveio-lhe a vaga lembrança de uma vida num lugar distante,parecido com a Lídia,onde fôra vestal.
Os deuses ali,pareciam gostar de sangue.
Todavia,ela se tornara vestal,para tentar inutilmente,ensinar às pessoas que os deuses eram bondosos.
A lembrança logo se apagou.
Uma série infinda de outras imagens curtas lhe sobreveio.
Então,entendeu a extensão do que prometera,quando menina.
Ou julgou haver entendido.
Na verdade,ela não sabia nada...
Tudo o que estava lhe sendo pedido,era apenas a boa vontade que um dia, prometera ter.


O céu ia se fechando lá fora.
Uma chuva ameaçava cair.
Raios afundariam mais alguns barcos.
Imagens trágicas lhe assomariam à mente.
Elas se mesclariam a outras imagens.
Um dia,os mares estariam pontuados de cem vezes mais barcos,do que os que os que boiavam agora nas superfícies.
As cidades substituiriam as florestas.
Os alimentos seriam caros,e disputados.
A vida viraria uma causa perdida.
Ela não tinha competência para fazer o que prometera um dia,fazer.
Não queria mais nada disso.
Queria ser como uma criança que brincava,inocente e tolinha,nas areias escuras de Monte Eressos.
Jamais gostara de lá,onde passara a infância,sem nunca ter visto seu pai.
Por isso,quando se mudara para Metilene,e finalmente,conhecera o senhor negro,se entusiasmara com ele,passando a tê-lo na conta de um sábio.
Ele lhe incentivara a promessa que fizera aos deuses.
A de passar a "vida em oblação" a eles, caso fôsse atendida em seus pedidos importantes.
Isso,sob meu ponto de vista atual,significa que ali,e que em algumas vidas subsequentes,ela abriria mão da vida particular,para ter uma carreira religiosa,ou para ter uma profissão eminentemente intelectual- caso se predispusesse a "fazer sua parte no trato".
Bem posteriormente, seria liberada.
Imaginando prever as consequências,e receando enlouquecer,por "desistir do mundo",ela se concentrava na infância passada no pior lugar que havia na terra.
Talvez, muitas vidas atrás,estivera entre as vítimas do vulcão que explodira ali,e por isso,jamais sentira saudades daquele eremitério,embora,ao seu modo,houvesse sido feliz,subindo e descendo colinas e elevações -como toda criança nativa de lá,fazia.
Numa delas, rezara sua primeira prece.
Queria ir para um lugar onde houvessem flores.
E foi atendida nisso,pouco tempo depois.
Em Metilene,nasceram-lhe os irmãos...todos bem mais jovens do que ela.
Desejou naquele momento,estar na casa de uma das suas antigas amigas.
Elas eram felizes,e seus filhos viviam bem.
Os amigos Arquilôco e Alceu,prosperavam em Atenas.
Ela veria de novo, a carta em papiro que recebera de Dhorikkha,a egípcia.
A moça lhe pedia perdão pelo transtorno que causara a um parente seu,e contava que tentara ressarcir-lhe os prejuízos.
Convidava-a para uma visita em sua casa.
Nesse momento,até uma viagem por mar,para uma terra desconhecida,lhe pareceu melhor do que encarar a promessa que fizera no passado.
Meditando,ela fixava-se na despreocupação que queria viver.
De súbito,apagou os incensos,e abriu a janela,para que a chuva molhasse tudo.
Foi embora sem uma despedida para os deuses,os joelhos doendo.
Os dias se passariam,ela não pensaria mais no assunto.
Em sonhos,Têmis,assombrar-lhe-ia.
"_Você enlouqueceu?
Agiu como uma menina que fugiu do casamento,ou da escola!
Vá ao solar.
Vai lá agora.
Quero ouvir de você,sua decisão.
Não funciona,sair correndo".
"_Você já sabe minha resposta.
Eu não quero mais nada disso.
Por favor,me livra desse futuro."
"_Você vai precisar afirmar isso,formalmente".
Dias depois,outra cerimônia entraria em curso.
Ajoelhada,a moça neguinha,pedia aos deuses para "livrarem ela da promessa que fizera".
Não tinha competência para cumpri-la,e pedia perdão por haver um dia,haver ofertado mais do que podia dar.
Não fôra egoísta,apenas cometera um equívoco.
Ela seria eternamente grata pelas benesses que recebera,mas estava simplesmente,adiando para uma data indefinida,sua oferta antiga.
Ela não tinha caráter,nem estrutura,nem firmeza.
Pessoalmente,não conseguira proteger muito nem aos seus melhores amores.(Kleines,Áttis,Faón)
Não ia conseguir ser uma boa "eminência parda" a favor do nome de Deus.
Ademais,precisava admitir.
Gostava muito da vida comum.
Idem achava que sua tarefa de "humanizadora do paganismo" já fôra um presente que dera aos santos.


Uma voz lhe sopraria,
"_vc recebeu com isso,muito mais do que ofertou,sua tola..."


"_eu não sou competente para quase nada,meus queridos..."


 Uma outra tonalidade,muito fria,lhe disse,


"_Vc pensa que a vida é um eterno passatempo.
Mas ela é um embaraço enorme.
Veja o sofrimento das outras pessoas.
Imagine o sofrimento maior dos não gregos,e dos índios nas terras inóspitas dos continentes desconhecidos.
Muitos,não chegam aos vinte anos de idade.
E vc, chegou à velhice,tendo uma vida incomum para uma mulher,e ainda cuidou de tantos.
Mas,não deseja pagar "o restante da dívida moral".
Sua vontade será respeitada.
Mas,estamos tristes.
Pensávamos que a havíamos fortalecido.
Agora,iremos ver nossa pupila, retrocedendo.
Irá perder tudo.
Não será por nossa culpa,por favor,jamais nos acuse."
Numa visão insólita,um monte de fragmentos do futuro,lhe apareceriam.
Ver-se-ia em muitos personagens sofridos,mas todavia,notaria que eles tinham uma coisa em comum,entre si,
_permaneciam eternamente, umas crianças.
Era essa a benção que lhe importava.
A da inocência.
Uma voz chorosa ao seu lado,que parecia a da sua mãe,dona Kleines,reclamava,
"_vc é uma arrivista.
Depois de receber alguns benefícios,não quer dar nada em troca.
Pulsilânime.
Irá pagar por isso,em cada dia da sua vida!"
"_Bençãos não podem ser tiradas,querida Têmis.
E apesar da sua raiva,gosto de você.
Porque foi amiga dos meus parentes,porque protegeu Faón e Áttis,meus grandes amores,porque foi amiga das minhas "amigas" e dos meus amigos.
A sra é uma pessoa boa."
"_Sou boa o bastante para lamentar vc para sempre.
Mas,acho que um dia,voltará a me procurar,como filha razoável que é.
Vc tem razão.
Suas vantagens atuais serão mantidas,mas perderão a importância.
E não obterá tantas outras,quando precisar."
Nos poucos anos restantes,a moça de Metilene,viveu em paz.
Comunicou laconicamente à filha Kleines,que desistira de ser religiosa,mas não entrou em detalhes,para não assustá-la.
Depois disso,ambas se visitaram mais vezes,e começaram uma convivência amigável como nunca haviam tido.
Em seu último ano viva,teve uma depressão- ou como se dizia naquele tempo,uma tristeza infinita.
Sua mente viajou para todos os quadrantes do mundo,sempre navegando pelos mares azuis da Grécia.
Havia registrado novas poesias em papiros,mas Têmis lhe assegurara que sua influência histórica diminuiria um pouco,depois que recusara cumprir a promessa.
Parte dos seus livros,não resistiria ao tempo.
Para ela,Safo,estava tudo bem.
Eles haviam se destinado a salvar o futuro da Áttis.
Não seriam mesmo uma ótima influência,aos jovens do porvir.
Feito louca,um dia,sairia andando a esmo na terra que sempre amara.
Conforme eu "contei" numa poesia para o Filosofia Matemática,já faziam quase vinte anos que sua última aluna de dança,havia se formado,e se casado.
Ela não se aposentara por vontade própria,o destino é que a havia "posto de lado".
Ela não quisera se mudar para outra cidade mais populosa,para continuar trabalhando,e preferira permanecer por ali,perto de alguns aos quais amava,e perto das suas rosas.
A harpa doméstica,ou o plectro, ainda emitia alguns sons harmoniosos,e naquela manhã mesmo,ela cantara sua última canção.
Morreria por causas naturais,em cima de uma das encostas marítimas.
Os videntes,veriam uma jovem dançarina saindo dali voando,e indo se reunir ao panteão dos poetas e heróis gregos.
Seria recebida por Homero ao lado de Teseu,no horizonte infinitamente azul do mar.
Os pescadores recolher-lhe-iam o corpo.
Kleines,contrita,encomendaria o velório da mãe.
E passaria a morar na sua casa.
As pessoas ficariam pensando que era a mesma moça,que se tornara imortal,daí as lendas regionais de Safo ter sido vista por aquelas bandas por uns oitenta anos.
O futuro apagaria as lembranças tristes.
                                            ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~


 Eu,pessoalmente,nunca entendi direito,em que consiste essa "promessa" ou qual seria uma boa versão dela,para os dias atuais.
Acho que o sr.Jesus idem foi alguém que "prometeu" em tempos distantes,e depois,precisou cumprir...)
A presente crônica,eu escrevi em réplica ao texto entitulado "Conceitos Vigentes",do sr.William,em vinte e três de julho último.
Assumiu a forma de um conto.



31 comentários:

  1. “A figurinha que o sr."Vizinho" escolheu para "me representar" parece a Débora Falabella,
    Mais tarde, darei uma olhada melhor, e tentarei registrar comentários lá.”
    -~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~~-~-~-~-~~-~-~-~-~-~~-
    Você tem a senha, o Blog esta em seu nome...brinque com as configurações, coloque outra imagem, escolha outro tema...
    A imagem é a padrão quando abrimos um Blog, eu até iria mudar, mas teria que buscar arquivos em meu micro e preferi deixar por sua conta.
    Se tiver alguma imagem ou figura que goste é só colocar no lugar da Débora...HAHAHAHAHAHAHAHAHA!
    Senão fique com a padrão mesmo.
    Como não gosto de fotos não mudei a minha.
    Dá para colocar uma frase explicando do que se trata o Blog, pode escrever seu perfil... enfim é uma ferramenta a ser explorada... boa diversão.

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  2. Esse texto,irei escrever,como justo agradecimento.

    Eu,o sr.William,nossos leitores do Grupo de Discussão Religião,do JD,e outros,dividíamos um único site,antigamente.
    No Uol,dei uma faladinha com ele uma vez(ele não lembra mais) e depois,me "afastei".
    Ele parecia ser "livre pensador",eu entendi que algum dia,iríamos começar uma prosa maior,só não sabia quando.

    A aproximação começou a ocorrer em 2.009.
    No inicio,tivemos algumas discordâncias.
    Depois,apareceram temas que conseguíamos debater.
    Tudo acabou dando certo de uma forma inesperada.
    Ele foi meu melhor ouvinte,e minha referência na web,nesses anos.
    Eu já disse que temos parentes,amores,mas ...amizades assim,só de vez em quando.
    Chamo ele de "sr.Vizinho",ele diz que passeia no Abismo,eu acho que na realidade,somos "brothers místicos",embora eu não saiba em que "misticismo" somos afins.
    Quando falo com ele,eu "entendo mais o que eu penso".

    Esse blog lindão,foi idéia e produção dele.
    Não vai demorar meses,e eu vou retrair minha atividade em salas de conversas.
    Todavia,esse site servirá para as postagens de contos,poesias,e links de jardins.
    Algumas prosas escreverei nos espaços de comentários daqui.
    Todavia,continuarei interagindo com ele,no outro blog.
    Bem como com a turma do Grupo de Discussão.
    Porque "lutar por tudo" o dia todo, já é solitário.
    Não precisa haver solidão na web,e eu prefiro "estar em família".

    Ao meu amigão,uns dois abraços.
    Ou se ele preferir,umas duas taponas no ombro.
    Se agradecimento tivesse cor,eu estaria vendo tudo rosa,agora.
    E de fato,estou vendo tudo em rosa.

    Estou feliz com o blog.
    Estou feliz com os amigos que tenho.
    Todos são "da hora".

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  3. Respostas
    1. ...a parte em que eu falei que "caso meu sistema de autoajuda" não der certo,avisarei o sr.William.

      Eu prometi a ele,tempos atrás,contar minhas futuras histórias de sucesso,caso eu as tiver,e que justificarem "o mundo dos pensamentos e seus milagres".
      Ambos nos envolvemos muito com esse tema.
      Mirem na história contida no conto "A Promessa".

      Acredito que eu passei mesmo pela cena descrita.
      Agora,milênios depois,sou a Nihil.
      E eu sei que um dia..."precisarei cumprir a promessa".
      Isso poderá assumir o formato,hodiernamente,de ensinar aos outros,os segredos da vida.
      Eu sempre desejei dar às pessoas o "fogo de Prometeu".
      E o sr.William sempre o procurou.

      Então, um dia,fizemos amizade.
      E nossos desejos se misturaram.
      Quem primeiro achar o "fogo" o dará ao outro.
      E depois,continuará a distribuí-lo ao mundo.

      Se bem que como eu já disse,no próprio conto,baseado numa memória espontânea antiga-
      não sei qual seria uma versão eficiente e atualizada daquela promessa.
      Poderia ser a prestação do serviço voluntário em instituições de caridade também.
      Ou quase qualquer outra benemerência.

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  4. Respostas
    1. Parte das minhas poesias se encontra nos espaços do "destaque" de lá,e do "Terapia da Lógica" do provedor Terra.
      As outras,estão espalhadas pelos demais sites da web.

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  5. Para quem ainda não me conhece,

    -costumo agrupar meus assuntos sob títulos constantes,conforme o tema,para evitar a invenção de um nome diferente para cada texto.
    Posteriormente,farei uma lista desses nomes,e suas descrições.

    Emaranhado,foi uma série criada há um mês,para temas sobre blogs,escrita,amigos e soluções virtuais.

    Logo abaixo-postarei os três sites do sr.William,para acesso a eles,pois eles sempre serão minha referência intelectual.
    Atualmente,muito do que escrevo,interage com as idéias dele.
    Essa "aproximação semântica" começou a ocorrer em outubro de 2.010.

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  6. sempre serão minha referência intelectual principal aqui na web.

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  7. Ele não conseguiu publicar mais textos em destaque no "Filosofia Matemática" a partir de junho de 2.011.
    Atualmente,o local só serve para comentários.

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  8. Terapia da Lógica no Blogspot30 de julho de 2012 às 00:26

    agora,postarei o site geral,atualizado diariamente.(antes,enviei textos específicos,com comentários).
    Aqui,as boas idéias prosseguem.
    Finalizei minha série sobre a poeta grega,em março último,nesse "sítio"
    Vez por outra,eu faço algum acréscimo à mesma.

    Se eu fôsse selecionar mais crônicas dele,para destacar,eu linkaria muitas,bem como linkaria todos os textos e poesias meus,se desse para agir assim.
    Melhor então,manter os links para esses blogs.
    No "Filosofia Matemática",e no "Terapia da Lógica do Terra",eu tenho sublinks,(Nihil),que poderão ser acessados pelos interessados em poesias,e nos meus muitos textos da série "Encrenca" e Turbilhão,principalmente.
    Encrenca,foi uma sequência criada para falar em literatura,entretenimento,e filosofia.
    Acabou aceitando a longa digressão sobre uma literata "caquética".
    Criada em fevereiro de 2.011,tem 979 números publicados.
    Aumentou depressa em números,pois acabei falando de "qualquer assunto" na mesma,mas para esses "assuntos comuns",eu arrumei o título "Emaranhado".
    Então,a "Encrenca" retomou a pureza original.

    Turbilhão-é uma série de crônicas sobre a mente,sobre a saúde,e sobre o comportamento,e começou em outubro de 2.009.(no gd do Terra)
    Deve ter mil e trinta números publicados.
    Preciso conferir,para ter certeza.


    Ultimamente,andei lendo bastante outros sites,e postando outros temas,no último Terapia da Lógica.
    Minhas leituras ficarão retraídas nesse mês,em que estarei arrumando esse lindo blog meu.

    Para jamais perder os textos de todos esses locais,que geraram prosas sempre produtivas para mim,é que tenho um pendrive,que usarei em breve.

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  9. Esse blog será para a publicação de poesias antigas minhas -em destaque(e que já apareceram em outros "sítios"),para a publicação em destaque de alguns textos interessantes da minha autoria escritos em outros locais- de contos,de novas poesias,de links de flores,de uma série mais mística que por ora,apenas planejo,e que irá substituir a Encrenca,e para a publicação de futuras orientações sobre o mercado financeiro.(Revista Realidade)
    Nos espaços de comentários,escreverei sobre "todos os assuntos",quando for conveniente.

    Esse local vai demorar para ser "tudo o que poderá ser",pois não poderei estar muito na web,num futuro próximo.
    Mas,procurarei,mesmo devagar,cumprir a lista de "entretenimentos" para esse nicho atual.

    Tenho mesmo "algo em comum" com aquela poeta grega antiga.
    Nasci com um "probleminha oral",mas fui sendo empurrada e motivada cada vez mais a melhorar minha expressão falada,e por escrito.
    Minha vida,parece ser escrever.
    Eu só existo,por causa das palavras.
    A natureza ecológica,vêm concomitantemente com as palavras,ou em segundo lugar,na minha motivação de existir.

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  10. Respostas
    1. Olá a vocês.

      Sou uma brasileira interessada na obra da Safo de Lesbos.
      Sei que as versões fantasiosas da biografia dela, existem,mas ela não foi exilada em Lêucades,e sim,foi exilada na Sicília.

      Leiam os versos da mesma.
      Ela não tinha índole para se suicidar.

      Era forte sua vinculação com os parentes,com as amigas,com os namorados,e com os deuses.
      Não teria dado uma decepção dessas a ninguém.
      Há uma quadrinha poética que ela ainda escreveu,na velhice,que muitos acham que não foi de sua autoria.
      Mas foi ela a autora sim,e justificarei minha opinião,ao dizer que a escrita dela,nessa época,estava diferente,por causa da idade.

      Ela foi apenas muito feliz,por toda a sua vida.

      O suicídio dessa ícone literária,foi uma invenção de fãs que queriam santificá-la,já que a achavam pecadora,por ela ter cometido certos enganos.
      Mas,os santos mesmo em questão,foram esses biógrafos.
      °
      °
      °
      O comentário acima,foi escrito,mas não foi publicado no Viático.
      Não conseguiram traduzir.

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  11. Vcs já sabem que "Encrenca" é minha série cujo maior tema é a literatura,e cujo subtema central,é a moça de Metilene,que deu o "sobrenome" do apelido que eu uso em salas da web,há anos.

    Aqui,eu farei uns "apontamentos".
    Ainda tenho algumas crônicas para escrever sobre ela,e sobre seus contatos,pensadas nas últimas semanas,e que não foram registradas,porque passei parte dos últimos meses,lendo a web,para atualizar meu conhecimento.(tinha ficado uns anos,só em fóruns de discussão)
    Irei escrevê-las especialmente nos espaços de comentários dos textos principais do blog,mas não darei a introdução ao tema,pois eu falei sobre o mesmo longamente,em outros sites,e especialmente,nos sites de autoria do sr.William.

    Se eu "começar tudo de novo" para honrar os leitores,demorarei uns seis meses.
    Então,consultem maiores informações sobre esse meu interesse,os blogs,acima postados.
    (Filosofia Matemática,Terapia da Lógica do Terra,Terapia da Lógica do Blogspot)
    Sempre escrevi nos espaços de comentários,e minha maior quantidade de textos da série Encrenca,encontra-se em meus ícones,nos dois primeiros blogs,e em todos os espaços de comentários das minhas poesias em destaque- nos três blogs.

    Irei transferir o conteúdo de tais sites,para meu pendrive.
    Esses textos sempre estarão comigo,então,para eventuais consultas e republicações.

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  12. Meus títulos e termos3 de agosto de 2012 às 06:11

    Sempre usei nomes fixos para os temas nos quais costumo falar,para evitar inventar um nome para cada texto.
    Como escrevi muito na internet,nesses anos,a partir de onze de abril de 2.006,precisei disso.
    "De primeiro",eu só tinha um título para os textos religiosos,e um título para assuntos diversificados,que foi o "Balaio'.
    Fiz até exposições artísticas,usando esse nome.
    Depois,tal sequência perdeu a "força" e aí,precisei encontrar nomes para cada tema específico do meu interesse.
    Escrevo esse texto,para orientar o leitor do blog,sobre meus nomes de crônicas,e para explicar porque a numeração deles,está alta.

    Vamos lá.

    _Turbilhão- iniciado em outubro de 2.009.
    Com (+ou -) 1.030 números publicados,no gd do Terra,e em outros sites.
    Temas sobre mente,cérebro e comportamento.

    _Tripitaka- textos sobre religiosidade,e principalmente sobre religiosidade budista.
    Já versou um pouco sobre filosofia clássica,e sobre esoterismo.
    Também é para comentários sobre condutas sociais que concordam com a conduta religiosa,ou que discordam dela.
    Início em novembro de 2.009.
    Tem 534 textos publicados.
    A numeração deveria ser maior,mas eu perdi a meada de muitos números,quando o gd do Terra,se extinguiu.
    Uma parte foi vista no Terra,a outra,tem sido vista em outros sites.

    _Encrenca- literatura,entretenimento,livraria, artes plásticas(vez por outra),Safo de Lesbos,filosofia antiga,e contemporânea.
    Com 982 números.
    Ela foi composta quase apenas nos blogs do sr.William,e começou em fevereiro de 2.011-no "Filosofia Matemática".
    Idealizada em novembro de 2.010,ia se chamar Sotonenses(memórias de um sótão cheio de livros velhos) em oposição às memórias "poronenses" do sr.Hosaka.(postante do blog da Selma,versado em informática,nipo-brasileiro católico, e grande entendido em tecnologia.
    Eu e ele,estranhamente,nos equivalemos até no jeito de falar
    Ele namorou uma Princesa,eu namorei um Príncipe,e isso se deu -para os dois,no início dos anos oitenta.
    Ambos fomos muito envolvidos com o professor Andros,no gd do Terra,e agora,esse sr.tão intelectualizado,está no JD.(jornal de debates)

    _Carpideira- para reclamações propriamente ditas.
    Início em outubro de 2.010.
    522 números publicados.
    A série serviu para eu fazer um "auê" no gd do Terra,devido a umas dricas que aconteceram lá.
    Depois,aprendi a ignorar as tolices que ocorriam ali.
    Mas,a Carpideira assimilou a função "fofoca".
    Nela,comecei a falar de pessoas,de "joões bobos",de sites,de blogs,e de festejos.
    Agora,esses tais estão no Emaranhado,que serve também para linkagens de conversas minhas em outros blogs,nos sites dos amigos.
    A Carpideira então,voltou a ser uma "hora de reclamações".
    Quando estou com problemas no uso da internet por ex,uso esse título,para expressar o estresse.

    _Emaranhado_ tem a função acima descrita.
    Está com quarenta números,e começou há um mês no "Terapia da Lógica do Blogspot".

    _Natureza Viva_ série sobre natureza.
    Existe no blog da Selma,desde novembro de 2.010,site que ela abriu,quando o gd do Terra fechou.
    Substituiu o "Festival das Flores".
    Nela,sempre apresentei o colorido de todas as flores existentes,e das flores exóticas.
    Quando eu já havia linkado os sites até dos líquens que nascem nas pedras dos morros de uma cidade do interior paulistano,passei a publicar links baseados nas imagens do "Livro das Orquídeas",com quinhentos nomes.
    Existem umas vinte mil orquídeas,mas naquele blog,irei apresentar só quinhentos.
    Devo estar na vigésima flor.
    No início,registrei ali,umas aulas sobre elas,e sobre o cultivo.
    Tem sessenta e cinco números publicados.
    Talvez,eu publicarei aqui o "Festival das Flores" -que repetirá os envios que fiz ali.

    segue

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  13. _Entropia_ sériezinha usada para falar com o "joão bobo" Adilson,no blog da Selma.
    É para gozações,broncas,ou pequenos avisos.
    Quatro números.
    Começou há duas semanas.

    "_Adilson,como vai sua ...alergria,digo,como vai sua entropia?"

    Com os "joões",só prosas sem sentido nenhum,costumam funcionar.

    _Os parentes de um amigo- pequeno romance sobre a má saúde mental da população de uma cidade do interior,que eu escrevi entre oito de dezembro e oito de janeiro de 2.009,no gd do Terra.
    Baseado no livro que uma vez eu li,sobre um hospício que ficava em Marte- foi o início da minha longa especulação sobre a saúde mental dos brasileiros,e sobre nosso comportamento.
    Contou dos parentes doidos do "joão" Contravocê,personagem virtual de minha autoria-e que trafega pela internet,desde o tempo do gd do Uol.
    Nique comédia.

    _Quase um Brâmane- saga religiosa,inspirada na vida do Angulimala,psicopata da Antiguidade,convertido ao Budismo.
    Aqui,eu uni o "Turbilhão" e a "Tripitaka".
    Enquanto dava incansavelmente,aulas de budismo aos leitores,falava sobre as fronteiras entre a normalidade e a loucura.
    Escrita de novembro de 2.009,a julho de 2.010.
    Não consegui terminá-la.
    Foi cansativa,e me ajudou a ver que dificilmente desejo para mim,a rotina de um escritor de romances.
    Prefiro ficar a vida toda,só nos contos e nos poemas.
    Não tive ajuda de ninguém,mas me amaparei numa pesquisa histórica e científica,para me aventurar naquilo.

    Posteriormente, encontrei num sebo o livro "Eros,tecelão de mitos" de autoria do prof.Joaquim Fontes.
    Foi quando eu conheci pela primeira vez,a vida e obra da poeta Safo de Lesbos.
    Reconheci nos versos dela,vários poemas que eu escrevi,em tempos remotos.
    Vi minha personalidade,num formato um tanto demodê,estampada na biografia dela.

    Acabei me interessando literariamente pelo prof.Joaquim,e soube que ele já foi leitor de romances católicos franceses,cujo tema era justamente a saga de pecadores impenitentes,que nunca se arrependiam,e que terminavam seus dias,de forma trágica.
    Ou que se arrependiam,e sofriam de remorsos para sempre.
    Se o "Quase um Brâmane" ainda existisse,teria sido organizado no formato de um livro virtual,para ser mandado para o ele.
    Que ia ter que ter paciência com minha escrita amadora.
    Ia ser meu presente,em retribuição à publicação do "Eros,Tecelão de Mitos",livro que libertou "minha alma".

    Passei por uma grande revolução mental - e de saída,comecei a me assumir mais,e perdi o embaraço por ter bons sentimentos.
    Sou um pouco "brava" e procurava ocultar meu lado inspirado.
    Precisei chegar aos quarenta anos de idade,para perder o medo de falar na palavra Amor.
    Meu "jeito espinhoso" se suavizou,comecei a ser eu mesma,à luz do dia,e sem medo de viver.

    $$$$ Daqui a uns anos,tentarei reescrever,para meu entretenimento,os dois pequenos romances acima,pois eu não os salvei em blogs,nem no word.
    Acabaram apagados dos arquivos do gd do Terra.

    (essa sequência de textos explicando "títulos e termos",prosseguirá outro dia)

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  14. Meus títulos e termos- 13 de agosto de 2012 às 09:46

    A tripitaka,também pode veicular crônicas de autoajuda.

    _O Festim- um conto começado no ano passado,por volta do natal cristão,baseado na vida do dr.Sócrates.
    Essa é uma boa história.
    Julgo notar uma semelhança entre o mais famoso orador da Antiguidade- o Lísias,e a poeta Safo de Lesbos.(Lísias,foi o escriba que tentou salvar dr.Sócrates da execução)
    Sonhei,muitos anos atrás,que eu tentava proteger uma espécie de "jesus" que não queria proteção.
    Costumo dizer que os futuros livros que completarão minha estante,serão os outros que o sr.Joaquim escreveu,e a trilogia entitulada "Discursos do Lísias",com trinta e três textos autenticados como sendo dele.

    O conto foi(e continuará sendo) um presente ao sr.William,que é fã do filósofo,e tão ligado às palavras dele,ao ponto de ter "incorporado" sua sintaxe à linguagem.
    O sr.William é filósofo amador.
    Eu sou uma pensadora amadora.
    Não sei se sou tão filósofa assim.
    Ainda não concluí a historinha,mas tentarei fazer isso ao menos,em setembro,se não for possível, agora em agosto.
    Comecei o conto,pensando em dar-lhe cores dramáticas.
    Acabou pendendo para o bom humor.
    O personagem principal é o Lísias,pois é do ponto de vista dele que tudo se passa.
    Pintei um verdadeiro "zé mané" da advocacia antiga,e sua trilha sonora deve ser a seguinte canção do Chico Buarque-

    "quando nasci veio um anjo safado
    um chato dum querubim
    dizer que eu estava predestinado
    a ser errado assim
    já de saída minha estrada entortou
    mas vou até o fim..."

    E assim,o personagem prossegue,cantando suas mazelas,em sua voz chinfrim,enquanto dura o seu "festim".
    O nome do meu conto.
    Que se opõe ao nome que Platão deu à noite que mudou o rumo da história da filosofia,em que a estrela foi dr.Sócrates.
    O nome em referência,é o Banquete.
    A essa altura,tenho os livros do Platão em minha estante,e já li dois.

    Para o Lísias,o ocaso do dr.Sócrates não foi um lucro para ninguém,mas sim,foi a ostentação de um prejuízo,que anulou todos os "banquetes" possíveis.
    Foi um festim para as aves do céu.

    Tem sido um conto trabalhoso,que pediu para mim,a leitura desses dois livros,e mais alguma pesquisa sobre oradores da Grécia antiga,mas nem de perto,é tão difícil quanto foi o "Quase um Brâmane".
    Talvez um dia,começarei mesmo,a escrever romances.
    Afinal,o show propriamente dito da artista Safo de Lesbos,um dia precisa continuar.(Elis Regina)

    _Teacher- é como eu chamo o professor Andros,o ateu,(vulgo do professor gaúcho Milton Bins)principal postante do site esquerdista JD.(contudo,ele não é comunista)
    Eu fiquei apaixonada por ele,por um tempo.
    É um sociólogo e um intelectual aposentado.
    Temos algumas afinidades,mas em geral,ele se esforça,literalmente,em se desentender com todo mundo.
    É um pouco engraçado isso,mas no fim,impõe uma solidão sem fim aos corações vazios,e aos que queriam gostar dele.
    Continuo me sentindo leal ao mesmo.

    Andros,foi o nome do marido da Safo...

    _joão bobo,- falso nique de internet.
    Personagem que os postantes do Uol e do Terra criavam,que ganhavam vida,biografia,e preferências próprias,e cuja irrealidade nunca era revelada.
    Só eu,tolinha,contei que o Contravocê é uma fantasia criada por mim.
    Tais "ícones" expressam as questões mais espinhosas dos postantes de internet,quando eles não podem formulá-las por iniciativa própria,e servem para fomentar debates e que não soariam bem,se fôssem iniciados pelos interessados.

    O Contravocê por ex,é o típico cidadão caipira,que mostra a ingenuidade dos brasileiros pobres.
    Melhor do que criticar nossos hábitos kitsch,foi eu criar um "joão" histriônico nessas manias.
    O Adilson por sua vez,expressa as dúvidas que um postante espírita(não sei quem é) tem sobre o espiritismo.

    E por aí vai.
    Não vou citar outros,porque esse texto poderá ser acessado,e aí não vão gostar.
    De "joões" costumamos é dar risada.
    Não é preciso dizer quem são.

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